Esse artigo contribui para a discussão sobre a redefinição dos conteúdos e dos papéis das cidades médias brasileiras a partir do caso de Uberlândia (MG), apresentada enquanto grande cidade média do meio técnico-científico-informacional e considerada uma expressão significativa do processo de urbanização. Essa cidade e as que compõem a sua área de influência são classificadas enquanto: grande cidade média, cidade média, grande cidade local, cidade local e cidade pequena.
A autora mostra aspectos da evolução da rede urbana brasileira e destaca que as cidades médias são alvos das políticas de planejamento urbano e regional, desde a década de 1970.
Ao enfatizar o dinamismo atual das cidades médias, ela aponta para o fato de que, para além da possibilidade de contatos com cidades de diferentes escalas, as relações de proximidade foram bastante ampliadas, tanto com as cidades menores, quanto com as áreas rurais envolvidas nas diferentes dinâmicas que as articulam.
O texto denota a busca pela compreensão das dinâmicas regionais envolvidas por meio de pesquisa direta (1998/2001) em empresas situadas em Uberlândia (MG) e a partir do Censo Demográfico (1970/2001) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE).
Em relação aos critérios de classificação das cidades médias enfatiza-se a necessidade de contextualização que as novas dinâmicas implicam e se mostra os limites do recorte demográfico.
Notas Bibliográficas
BESSA, Kelly Cristine. Reestruturação da rede urbana brasileira e cidades médias: o exemplo de Uberlândia (MG). Caminhos da Geografia – Revista on-line. out. de 2005. p. 268-288. Disponível em: <http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewarticle.php?id=239&layout=abstract>.
Acesso em: 10 mar. 2009