Inserido nos trabalhos do Programa da Organização das Nações Unidas para Assentamentos Humanos ONU-HABITAT, este é o segundo de uma série de três documentos sobre a gestão das cidades de tamanho médio no mundo publicado por este órgão internacional. Neste documento, o centro de atenção é a América Latina, no primeiro foi a África Sub-Sahariana e cita-se a ocorrência de um outro na Ásia. A série possibilita observar a diversidade de formas de gestão urbana nos três sub-continentes e contribui para redefinir modelos de gestão urbana.
Este particularmente está dividido em duas partes, a primeira refere-se aos temas sobre gestão urbana, municipalidades e atores sociais locais em cidades intermedias da América Latina, destacando os problemas enfrentados e sugerindo alternativas para a resolução a partir de diversas experiências; a segunda apresenta os casos de cinco cidades da América Latina: Cuautla, México; Mérida, Venezuela; Chiclayo, Peru; Angra dos Reis e Ribeirão Preto, Brasil.
Um dos motivos do estudo teria sido a tendência de diminuição do crescimento das áreas metropolitanas e de maior crescimento das cidades intermedias, fato que pareceria indicar a ocorrência de vantagens comparativas nestas últimas. Tais vantagens estariam condicionadas aos limites das administrações locais em dar respostas adequadas aos problemas urbanos.
Além do destaque de que, na época deste trabalho, foram revisados muitos estudos, nos quais o intervalo populacional básico para cidades intermedias era entre 80.000 e 1.100.000 habitantes, o documento contém recomendações no sentido de que, no futuro, possa se elaborar tipologia que considere outros critérios além do demográfico.
Notas Bibliográficas
ONU / HABITAT, Gestión Urbana en Ciudades Intermedias de América Latina. Nairobi, Kenya: Habitat, 1993. 178 p. (UFRGS – biblioteca arquitectura).
