Pesquisa a partir da qual se buscou identificar os papéis que cumprem as cidades médias no desenvolvimento sócio-espacial urbano da Amazônia por meio do estudo de caso da cidade de Santarém, Pará, Brasil.
Baseado em dados como os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do governo estadual, da Prefeitura Municipal de Santarém, bem como de trabalho de campo no Município de Santarém, analisou-se as cidades médias na Amazônia, apoiando-se em aparato teórico-metodológico que permite compreender as particularidades das abordagens atuais sobre o tema.
A partir dos resultados são feitas considerações sobre a dificuldade de se estabelecer o que é uma cidade média na região, deste modo são apresentadas pelo autor as características que ele considera não pertencer às cidades médias, como por exemplo ter população inferior a 100 mil e superior a 500 mil habitantes.
Mostrando diversas particularidades sobre a área estudada, na conclusão, destaca-se que, na Amazônia as cidades médias constituem-se como vetores importantes de crescimento econômico e demográfico, contudo, se comparadas às cidades médias do Estado de São Paulo, as cidades médias da Amazônia são sinônimos de pobreza e desemprego. Por fim, são apresentados os motivos que levaram a cidade de Santarém a constituir-se uma cidade média.
Notas Bibliográficas
PEREIRA, José Carlos Matos. Importância e significado das cidades médias na Amazônia: uma abordagem a partir de Santarém (PA). Belém, 2004. Dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento) – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará. Disponível em – http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Cidades_medias_amazonia.pdf# search=%22%22Sposito%22%20%22cidades%20m%C3%A9dias%20*%20os%22%22.
