Neste trabalho, são apresentadas algumas características relativas às Aglomerações Urbanas brasileiras. Nele, o autor destaca que, no Brasil, a criação das Aglomerações Urbanas está prevista na Constituição Federal de 1988 e que, diferentemente das Regiões Metropolitanas, que desempenham papel executivo, estas aglomerações não se constituem em autoridades públicas, pois seu papel é meramente consultivo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é o de “discutir os limites e possibilidades da Aglomeração Urbana como instrumento numa política de desenvolvimento urbano-regional, bem como seu modelo institucional no estado de São Paulo, comparando-o ao das Regiões Metropolitanas” (p. 2241).
Utilizando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional da UNICAMP, são apresentadas informações sobre as Aglomerações Urbanas brasileiras e, sobretudo, aquelas do Estado de São Paulo. A partir destes dados, o autor discute os “limites e possibilidades da Aglomeração Urbana como instrumento numa política de desenvolvimento urbano-regional” (p. 2241)
A pesquisa confirma os papéis de articulação e intermediação inerentes às cidades médias, que em geral são centros dessas aglomerações urbanas. Estas cidades médias apresentariam problemas, no período atual, que antes eram exclusivos das Regiões Metropolitanas. Estas particularidades implicariam na necessidade de novos instrumentos de ordenação e gestão territorial urbana, os quais demandariam uma abordagem regionalizada do problema.
Notas Bibliográficas
BRAGA, Roberto. Cidades médias e aglomerações urbanas no estado de São Paulo: Novas estratégias de gestão territorial. In: Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina. São Paulo, 20 a 25 de março de 2005. p.2241/54 Disponível em – http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/publicacoes/TextosPDF/rbraga13.pdf.
Acesso em: 18 mar. 2009.
