Origens, evolução e perspectivas dos estudos sobre as cidades médias

Neste capítulo do livro Cidades Médias: espaços em transição, organizado por Sposito, Amorim Filho apresenta um histórico sobre a origem e evolução das abordagens relativas às cidades médias. Ele mostra como tais abordagens se multiplicaram a partir das primeiras pesquisas realizadas na França e, também, como atualmente são poucos os países que não possuem universidades e pesquisadores voltados ao tema das cidades médias.

Baseando-se em várias pesquisas nacionais e internacionais, algumas inclusive próprias, o autor propicia-nos compreender aspectos da relação entre pesquisas e políticas para cidades médias e especificidades da variação no dinamismo das pesquisas nas últimas décadas.
Analisando as tendências atuais para os estudos das cidades médias, o autor faz referência à importância de se observar o novo dinamismo das pesquisas relativas às cidades médias francesas. Chama nossa atenção, também, para vários pesquisadores brasileiros que privilegiam o tema, destacando os trabalhos de três grupos, o primeiro coordenado por ele e consolidado a partir do pioneirismo dos pesquisadores de Minas Gerais, Brasil, atualmente sediado na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), o segundo coordenado pela professora Beatriz Ribeiro Soares na Universidade Federal de Uberlândia, e o terceiro coordenado pela professora Maria Encarnação Beltrão Sposito que, a partir da criação da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe), incorporou os dois primeiros, além de pesquisadores de outros estados.

Por fim, após listar diversas abordagens e diversos critérios de caracterização das cidades médias, enfatiza que um dos aspectos geográficos mais importantes das cidades médias está sendo pouco pesquisado, o da organização morfológico-funcional.

Notas Bibliográficas

AMORIM FILHO, O. B. Origens, evolução e perspectivas dos estudos sobre as cidades médias. In: SPOSITO, M. E. B. (Org.). Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007.